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terça-feira, 29 de abril de 2025

O vento levou de Mrgaret Mitchell

abril 29, 2025 0 Comments



 O casal mais ícone da Literatura, temo em informar que se ousar ler este Clássico passará horas odiando e amando a protagonista. Scarllet. É a personagem que mais odiei neste mundo literário, sua redenção, sua escolhas para amar um homem casado me fizeram ter repulsa por ela, enquanto um homem a desejava, ela amava aquele que sua amiga era casada, uma amiga que ela mal considerava. Não lhe darei muitos spoiler, mas temo lhe contar, sua redenção não chegou, não para mim.



Personagens intrigantes que exploram a natureza humana, homens covardes que não sabem o que devem amar. Uma mulher cega de paixão, luxúria, que não percebe que o amor que tanto ama, não é o Grande homem que desejava. É o homem libertino aquele que amou, mas não foi amado de volta, encontra-se no meio de uma guerra, num amor não correspondido até a sua   redenção, o único que se salvou de si mesmo, de suas paixões e luxúrias.



Cada personagem apresentado pela autora passa por conflitos internos, cada um com uma peculiaridades um extremo. Scarllet deseja o homem de sua amiga, Melanie, sua amiga acreditava fielmente que Scarllet era boa, Melanie era boa demais para ver maldade em qualquer pessoa. O marido de Melanie, aquele homem desprezível para mim, era conhecido pelo seu cavalheirismo, sua força, mas era apenas mera ilusão, aquele velho ditado "um homem, é apenas um homem pois atrás dele anda uma grande mulher", na verdade não sabia sobre seus sentimentos era obcecado por Scarllet, a queria, e desejava, um covarde escondido nas saias de sua doce esposa.

Rhett Butler o personagem que ganhou meu coração um libertino uma escória da sociedade que ao longo de toda narrativa decidiu mudar quem ele era, por algo mais certo. Um homem que ninguém lhe deu valor, mas que era o único com coragem de fazer o que devia ser feito, por fim, ganhou sua liberdade, é acredito que sua redenção. O livro se passa em meio a uma guerra onde quatro personagens lutam para sobreviver para amar e ser amados, é no meio de conflitos que percebemos o pior e o melhor de nós.

Resumo:

Scarlett OHara, filha mimada e impetuosa de um rico fazendeiro, usa todos os meios que tem a sua disposição para sobreviver à Guerra Civil americana, quando fortunas e famílias foram destruídas, e conquistar o amor de Rhett Butler, um aventureiro com quem ela viverá um dos mais fascinantes romances da literatura. Em sua única obra literária, Margaret Mitchell costura magistralmente a profundidade humana das personagens ao expor sem máscaras, erros, vulnerabilidades, egoísmos, más intenções, medos e pequenas conquistas dos personagens.



Além do livro, fica a dica para também assistirem o filme que ganhou oito Oscars: Melhor filme, Atriz, Atriz Coadjuvante , Direção de Arte, Fotografia Colorida, Direção, Edição e Roteiro. O filme é extremamente fiel ao livro, por este motivo vale a pena assistir, mesmo sendo um filme de 1940 é um clássico imperdível para os amantes de cinema.



Simplesmente leiam, chorem com essa indicação! 😍

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Megnólia sob a chuva

janeiro 30, 2025 0 Comments

 Megnólia sob a chuva de Yasmim Carvalho, uma leitura curta que pode ser terminada em apenas um dia daqueles bem chuvosos debaixo das cobertas, pois foi assim que eu comecei o livro e terminei. Uma escrita bem simples, mas que tem mais detalhes sobre a vida, o amor, o recomeço. Uma pequena mensagem sobre milagres em dias que parecem que o tempo colabora com o nosso estado de lamentação. 




Sinopse:

Dias chuvosos trazem conforto para alguns e melancolia para outros. Para Megnólia do céu trouxeram um encontro inesperado. Com um coração doce, mas carregado de partes amargas, ela não imaginava que um homem misterioso e taciturno pudesse tornar seus dias mais coloridos. Contudo, Meg descobrirá que o mesmo céu de onde vêm as tempestades também pode ser a tela de um lindo arco-íris.

Para os leitores que tentam fugir dos livros recheados de Hot para aqueles cansados de pular páginas de pegação, este livro é uma opção extraordinária para os jovens leitores cristãos. Duvido muito que seu coração não vai bater por Apolo, é que não vai sorrir com as respostas rápidas e sarcásticas da protagonista queridinha Megnólia.


 — Você devia ter lido Cantares mais vezes durante a sua vida, Apolo.


Como uma leitora voraz tenho que dizer que minha única decepção com a história foi que eu necessitava de mais interação entre os personagens principais. Sim, eu queria mais de Apolo juntos aos seus alunos, terminei o livro desejando que ele fosse mais longo. Contudo, acredito que uma história curta também arranca de nós muitos sorrisos, lágrimas, assim como uma história longa, pois Megnólia sob a chuva arrancou de mim tudo e mais um pouco.

Era dia de chuva, daquelas que fazem a gente refletir, não apenas sobre o dilúvio — mas sobre a Graça que vem após ele.


Segue abaixo o ebook do livro disponível na Amazon:

https://www.amazon.com.br/Megn%C3%B3lia-sob-chuva-Yasmim-Carvalho-ebook/dp/B0DV42Z7MG/ref=cm_cr_arp_d_pl_foot_top?ie=UTF8


quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Guia de bolso contra mentiras feministas - Ana campagnolo

dezembro 12, 2024 0 Comments

Se deseja saber sobre os assuntos polêmicos sobre o Feminismo de forma clara e objetiva  sem muita enrolação, assim como uma clareza mais didática, este livro é para você.. Muitas narrativas são criadas sobre a mulher, por este motivo Ana Campagnolo escreveu este exemplar mais didático para aqueles leitores leigos sobre o assunto. Para responder questões como: As mulheres sempre foram oprimidas e os homens, privilegiados? Toda escritora do passado era feminista? Na idade média as mulheres eram infelizes? Antes do feminismo, as mulheres não podiam governar, nem trabalhar, nem estudar e nem votar? O feminismo é necessário e representa todas as mulheres? O aborto e o divórcio são conquistas feministas? A teoria de gênero  e a linguagem neutra vieram para acabar com os preconceitos e as discriminações?



Para os leitores sedentos por saber as respostas das narrativas criadas pelas Feministas, o Guia de bolso contra mentiras feministas é um excelente livro para os estudiosos. Ele além de um conteúdo prático é dividido entre perguntas e respostas que são elaboradas por autores especialistas, são eles: Ana Derosa, Catharine Caldeira, Chris Tonietto, Cristiane Corrêa, David Amato, Fernando Pestana, Isaque de Miranda, Lara Brenner, Marlon Derosa, Natália Sulman, Ricardo da Costa.






É um resumo conciso de  toda uma pauta Feminista de argumentos que deixam jovens e adultos todos  brasileiros em geral sem uma resposta ou até mesmo duvidando sobre conquistas feministas, privilégios das mulheres, aborto entre outros assuntos que serão tratados no livro. A história pode ser manipulada,  existem os dois lados de uma mesma moeda, entretanto a verdade  é  única, por este motivo estudar sobre o movimento torna-se necessário, pois vivemos  em tempos que o passado pode ser mutável.




Até uma das feministas ressalta a importância daquele que é tão criticado por elas, ela defende mesmo que vagamente a posição do homem e seu papel na sociedade como um todo. Camille Paglia ressalta "você não vale nada como feminista se não admite a glória dos homens",  neste contexto podemos supor que até mesmo dentro do movimento temos suas contradições. Em meio a esta devastadora rede de informações que vivemos atualmente, saber, torna-se necessário, dizer "não sei",  perigoso. Por isso, a autora traz neste livro de forma objetiva e simplificada o que é, como é,  a verdadeira história por trás  das perguntas mais polêmicas sobre o movimento e suas pautas que parecem ser tão calorosas.


Para finalizar deixo um pensamento da autora Ayn Rand "Se as mulheres acham que são vítimas, eu não acho, mas vamos supor que as mulheres tenham sido injustiçadas, que não pratiquem então aquilo mesmo que dizem que foi feito contra elas."












segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O privilégãoio de ser mulh er - Alice Von Hildebrand

outubro 28, 2024 0 Comments

O Privilégio de ser mulher de Alice Von Hildebrand é um livro contraditório às ideias imputadas pelo Feminismo. Enquanto as defensoras desse movimento relatam ou melhor descrevem o quanto e desagradável ser mulher a autora aborda o como deveria ser um privilégio sermos consideradas o "sexo frágil". Ao longo da leitura, todos os temas que tornam a mulher insignificante para a sociedade como: maternidade, fragilidade feminina, doçura entre outros serão vistos com outros olhos pela autora.






A tão polêmica ideia de Submissão também é tratada no livro a verdadeira ideia e não aquela criada pelas feministas. Atualmente o dicionário atribui  a palavra submissão ao um termo "Machista" como é descrito abaixo:


  1. Definições de Oxford LanguagesSaiba mais
    submissão
    substantivo feminino
    1. 1.
      condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação.
      "s. às leis"
    2. 2.
      disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade.
      "s. canina"



A autora, entretanto, vê de forma “Bíblica” o que  é  submissão: "estar debaixo da missão do esposo", é estar conforme a sua missão na terra, criar seus filhos na presença de Deus, é crescer com sua família e honrar os caminhos e mandamentos do Senhor. Muito longe do que é pregado pelas feministas, a mulher não se torna alguém sem voz, opinião ou deixada em segundo plano.

  O livro adentra em várias questões que são pautas das mulheres feministas. Mesmo que o caro leitor não seja Cristão, a leitura  dessa obra torna-se necessária para todos. Ela demonstra que todas as fraquezas destinadas a serem das "mulheres" são na verdade virtudes preciosas que usadas corretamente são mais necessárias do que muitos homens que se dizem "tão mais superiores do que as mulheres", pois sim, esses homens existem, assim como também aqueles que exaltam nossas nuances.



Com brutalidade teutônica, Friedrich Nietzsche escreveu: "Quando fores ter com uma mulher, não te esqueças do teu chicotes" 


Lmartine refere-se às mulheres como: anges mortels, création divine, "anjos mortais, criação divina" 


As feministas utilizam-se de discursos de homens maus para justificar as suas ações, estes homens  nem deviam ser mencionados, mas exaltar aqueles que admiram a imagem feminina. O privilégio de ser mulher mostra não apenas que somos seres importantes, mas que nosso criador nós fez sua imagem e semelhança, não para que fossemos segundo plano, mas tão igual a todos os seres humanos, mas com suas diferenças peculiares, pois Deus deu a cada um de nós, Homem e mulher diferenças para que ambos pudessem se complementar; "Chesterton estava certo quando escreveu que, as mulheres falam umas com as outras; os homens falam com o assunto do qual estão falando."



  Este livro é para todos as meninas perdidas nas pautas feministas, nas perda da identidade e no verdadeiro valor da mulher Cristã. Esta dica de leitura é para lembrar a cada uma de nós que não somos  seres inferiores e que não fomos feitos por acaso, temos um propósito, somos filhas de Deus, tão semelhantes ao pai quanto seus filhos, mas tão pecadoras quantos eles também, espero que tenham gostado da dica de leitura. 

Até a próxima!

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Razão e sensibilidade: Não siga seus sentimentos

agosto 27, 2024 0 Comments

Razão e sensibilidade de Jane Austen é mais um de seus livros bem elaborados e cheio de dramas, duas irmãs completamente distintas, ambas apaixonadas, mas seguindo uma pela sua razão e a outra pelo seus sentimentos. Enquanto, Elinor é cautelosa e controlada, pensando antes de falar, mantendo-se refinada em seus sentimentos, assim como em seus desejos até mesmo nos momentos em que devia perder seu controle, ela mantém sua postura usando completamente de sua razão não deixando suas emoções a dominarem.






Marianne por outro lado, além demonstrar abertamente seus sentimentos e completamente guiada por todas as suas emoções, ela deixa raiva, ódio, ternura, amor serem governantes de seus pensamentos, assim como de suas atitudes. Ela se deixa levar por pequenos sinais de paixão de seu amante, sem ao menos pensar se ele realmente sente da mesma forma o que ela está sentido, sendo guiada únicamente pelos seus sentimentos pelo coração.

É após a morte de Henry Dashwood, que Elinor e Marianne  veem-se empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto, Elinor compreende a situação em que está, sabendo ser controlada na situação de desfavorecimento sua irmã Elinor vive a reclamar de sua situação vendo prazeres daqueles que têm mais do que ela no momento. Enquanto uma decide utilizar-se de seu juízo a outra decide ser tomada pelas suas emoções, Jane Austen mostra para todos nós como a razão deve ser mantida muito mais próxima de nós do que sermos guiados pelo nosso tão enganoso coração.




Você se angana Elionor - disse ela, acaloradamente - ao supor que conheço pouco Willoughby. Realmente, não o conheço há muito tempo, mas estou muito mais familiarizada com ele do que com qualquer outra criatura do mundo, exceto você e mamãe. Não é o tempo ou a oportunidade que determinam a intimidade, e sim somente a disposição. Sete anos seriam insuficientes para fazer com que algumas pessoas conhecessem outras, e sete dias são mais do que o suficientes para outros.


 Nessa obra prima de Jane Austen apresenta duas irmãs vivendo um romance cheio de dramas em que cada a das personagem age conforme seus princípios e valores. Mariane é apaixonada, Elinor é cautelosa, neste livro o leitor entenderá que às vezes um pouco de zelo pelo amor de outro vale mais a pena do que se entregar a alguém que conheceu a pouco tempo sem saber se seus sentimentos são realmente o que estão sendo demonstrados. 

 

- Sim, não, nunca de forma absoluta. Ficou implícito a cada dia, mas nunca foi abertamente declarado. Algumas vezes, pensei que havia sido, mas nunca foi. - E ainda assim escreveu para ele? - Sim - seria errado, depois de tudo o que se passou? Mas não consigo falar sobre isso.

                              

Se quer uma leitura leve com poucos dramas, paixões, este livro não é para você. Entretanto, se busca um romance cheio de intrigas, uma irmã completamente louca, energética, apaixonada e que comete todos os delírios possíveis, enquanto a sua irmã mais cautelosa mantém o controle mesmo quando seu amado, aquele que ela tanto deseja está longe e ainda noivo, ela mantém a descrição, assim como também tenta salvar sua irmã de sua própria ruína, este livro é para você.




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quarta-feira, 20 de março de 2024

Feminilidade Radical: Fé Feminina em um mundo Feminista

março 20, 2024 0 Comments

Feminilidade Radical escrito por Carolyn MacCully mostra duas visões opostas dela mesma, a primeira é sua fase feminista é a segunda quando encontra-se ao pés de Jesus e percebe que o feminismo está muito longe de ser um movimento para mulheres. "Neste livro cuidadosamente pesquisado e claramente escrito, expõe as raízes históricas  e os amargos frutos contemporâneos do movimento feminista. Ela mostra que, ao contrário, o modo verdadeiramente radical de afirmar a feminilidade é adotar a perspectiva bíblica sobre o tema. Este é o livro que precisa ser lido por todas as mulheres e por todos os homens." (Iain Duguid- professora de Antigo testamento na Grove City College)




Este livro adentra dentro do amargo de todas as mulheres o começo do movimento feminista que não foi puramente uma revolta, mas sim, uma revolta contra os homens, pois está é a principal raíz do feminismo seu ódio aos homens ou melhor seu combate contra o "patriarcado".  É no decorrer de sua jornada como uma Feminista que ela consolida que os homens são os culpados, mas é quando encontra Cristo que ela se choca com a verdadeira realidade que a culpa não são dos homens, mas exclusivamente do pecado.    


[......] que as mulheres realmente têm um problema. Mas ele não é o homem. É o pecado!


A autora nos leva a pensar sobre a mulher de outra forma no plano central, aquele caminho designado por Deus. O papel da mulher no lar, na vida, na carreira e principalmente longe das ideias feministas. A ideia de submissão a verdadeira ideia de Deus para mulher quando ele a coloca submissa ao homem, pois foi distorcida ao longo da história, sim, pelos homens, os homens maus.

A submissão se refere ao chamado divino da esposa de honrar e afirmar a liderança de seu esposo e de ajudá-lo a liderar de acordo com seus dons. Ela não é uma rendição absoluta da própria vontade. Antes, estamos falando da sua disposição de render-se à orientação de seu marido e da sua inclinação de seguir a liderança de seu marido.

C.J. e Carolyn Mahaney ressalta que "poucas vozes estão dizendo a verdade contida nestas paginas, mas muitas pessoas precisam ouvi-la. Em meio à confusão radical de nossa cultura acerca da feminilidade, Carolyn ensina a verdade radical do plano sábio e gracioso de Deus para as mulheres. E, como amigos de Carolyn por muito anos, podemos atestar que seu exemplo pessoal apoia completamente o que ela ensina aqui. Seu livro e sua vida refletem perspectiva cuidadosa, honestidade, humildade e sabedoria centrada no evangelho. Mulheres jovens ou mais experientes, casadas ou solteiras serão instruídas e inspiradas por este livro. (Sovereign Grace Ministries- Autores de The cross-Centered Life e Feminine Appeal)



Por este motivo a dica de leitura dessa semana é Feminilidade Radical (tudo que você precisa saber sobre o feminismo) suas intenções, razões é a verdadeira história de um movimento um tanto conturbado. Além disso, tudo que a biblia ou melhor Cristo pensa sobre o papel da mulher seu valor e como o feminismo distorceu toda a vontade de Deus para as mulheres. Este é o livro para conhecer tudo sobre o que vivemos hoje e nessa atualidade em que o movimento vem cada vez mais crescendo.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Um Clássico: O professor de Charlotte Brontë

fevereiro 22, 2024 0 Comments


Charlotte Brontë em sua escrita é excepcional em cada linha de suas histórias, por este motivo venho apresentar a minha leitura de Janeiro, sim, mas um clássico. Tenho que admitir que esta leitura não prendeu a minha atenção tanto quanto o primeiro livro que folheei de Charlotte "Jane Arye", aliás já tem resenha dele no blogger. A leitura é muito lenta, temos pequenas reviravoltas, mas o protagonista é muito apático. Não posso dizer que me apeguei ao protagonista William, talvez pelo fato da história ser contada na visão de um homem, mas muitas de suas atitudes lentas e pouco corajosas não me eram agradáveis.







William é um órfão inglês criado por três tios aristocratas, William rejeita trabalhar de clérigo para exercer uma profissão na fábrica de seu irmão, mas é constantemente humilhado no trabalho, então um estranho aparece em sua vida o fazendo mudar o rumo de sua história. Ele vai embora para Bruxelas trabalhar como Professor, é nessa escola que irá conhecer duas mulheres, ambas com personalidades bem distintas, ambas que mexeram um pouco com seu coração.


QUOTE

Há metal ali, disse a mim mesmo enquanto a contemplava. Poderia amá-la se também houvesse fogo, um ardor vital que a fizesse o ferro arder em brasa.

 


Ao mesmo tempo que amei o personagem, também o ódio, pois logo no começo ele deixava que o  humilhasse, preferia uma vida pacata e quieta do que se expor contra o que era feito com ele, mas tudo muda quando o estranho aparece, este mesmo estranho e o que coloca contra a parede confrontando toda a sua vida e todo o seu jeito submisso. Ele foge para Bruxelas, é nessa nova cidade que o personagem ganha um pouco de vida e de voz, pois ele vai se ver em situações que ele não pode mais agir como agia antes.

Charlotte constrói seus personagens cheios de defeitos, qualidades, virtudes e vícios, e em  duas personagens ela deixa essas características bem nítidas. Duas mulheres completamente de posições sociais dissemelhantes, assim como uma amostra do caráter de uma natureza perversa e a outra angelical.






 

Esperava muito do livro, tendo em vista que amei Jane Eyre, mas são histórias bem distintas, então para aqueles que amaram o primeiro livro que indiquei, lembre-se que este tem uma pegada bem diferente. Entretanto, isto não significa que a história é ruim, pelo contrário é muito boa, bem elaborada como esperado de Charlotte Brontë ela consegue criar seus personagens bem detalhados com mistérios escondidos que nem conseguimos imaginar quais são. A evolução do professor ao longo da narrativa é nítida antes um sujeito passivo tornando-se um sujeito mais ativo com sua personalidade bem mais corajosa, por este motivo não pude deixar a história de lado.