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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Guia de bolso contra mentiras feministas - Ana campagnolo

dezembro 12, 2024 0 Comments

Se deseja saber sobre os assuntos polêmicos sobre o Feminismo de forma clara e objetiva  sem muita enrolação, assim como uma clareza mais didática, este livro é para você.. Muitas narrativas são criadas sobre a mulher, por este motivo Ana Campagnolo escreveu este exemplar mais didático para aqueles leitores leigos sobre o assunto. Para responder questões como: As mulheres sempre foram oprimidas e os homens, privilegiados? Toda escritora do passado era feminista? Na idade média as mulheres eram infelizes? Antes do feminismo, as mulheres não podiam governar, nem trabalhar, nem estudar e nem votar? O feminismo é necessário e representa todas as mulheres? O aborto e o divórcio são conquistas feministas? A teoria de gênero  e a linguagem neutra vieram para acabar com os preconceitos e as discriminações?



Para os leitores sedentos por saber as respostas das narrativas criadas pelas Feministas, o Guia de bolso contra mentiras feministas é um excelente livro para os estudiosos. Ele além de um conteúdo prático é dividido entre perguntas e respostas que são elaboradas por autores especialistas, são eles: Ana Derosa, Catharine Caldeira, Chris Tonietto, Cristiane Corrêa, David Amato, Fernando Pestana, Isaque de Miranda, Lara Brenner, Marlon Derosa, Natália Sulman, Ricardo da Costa.






É um resumo conciso de  toda uma pauta Feminista de argumentos que deixam jovens e adultos todos  brasileiros em geral sem uma resposta ou até mesmo duvidando sobre conquistas feministas, privilégios das mulheres, aborto entre outros assuntos que serão tratados no livro. A história pode ser manipulada,  existem os dois lados de uma mesma moeda, entretanto a verdade  é  única, por este motivo estudar sobre o movimento torna-se necessário, pois vivemos  em tempos que o passado pode ser mutável.




Até uma das feministas ressalta a importância daquele que é tão criticado por elas, ela defende mesmo que vagamente a posição do homem e seu papel na sociedade como um todo. Camille Paglia ressalta "você não vale nada como feminista se não admite a glória dos homens",  neste contexto podemos supor que até mesmo dentro do movimento temos suas contradições. Em meio a esta devastadora rede de informações que vivemos atualmente, saber, torna-se necessário, dizer "não sei",  perigoso. Por isso, a autora traz neste livro de forma objetiva e simplificada o que é, como é,  a verdadeira história por trás  das perguntas mais polêmicas sobre o movimento e suas pautas que parecem ser tão calorosas.


Para finalizar deixo um pensamento da autora Ayn Rand "Se as mulheres acham que são vítimas, eu não acho, mas vamos supor que as mulheres tenham sido injustiçadas, que não pratiquem então aquilo mesmo que dizem que foi feito contra elas."












terça-feira, 27 de agosto de 2024

Razão e sensibilidade: Não siga seus sentimentos

agosto 27, 2024 0 Comments

Razão e sensibilidade de Jane Austen é mais um de seus livros bem elaborados e cheio de dramas, duas irmãs completamente distintas, ambas apaixonadas, mas seguindo uma pela sua razão e a outra pelo seus sentimentos. Enquanto, Elinor é cautelosa e controlada, pensando antes de falar, mantendo-se refinada em seus sentimentos, assim como em seus desejos até mesmo nos momentos em que devia perder seu controle, ela mantém sua postura usando completamente de sua razão não deixando suas emoções a dominarem.






Marianne por outro lado, além demonstrar abertamente seus sentimentos e completamente guiada por todas as suas emoções, ela deixa raiva, ódio, ternura, amor serem governantes de seus pensamentos, assim como de suas atitudes. Ela se deixa levar por pequenos sinais de paixão de seu amante, sem ao menos pensar se ele realmente sente da mesma forma o que ela está sentido, sendo guiada únicamente pelos seus sentimentos pelo coração.

É após a morte de Henry Dashwood, que Elinor e Marianne  veem-se empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto, Elinor compreende a situação em que está, sabendo ser controlada na situação de desfavorecimento sua irmã Elinor vive a reclamar de sua situação vendo prazeres daqueles que têm mais do que ela no momento. Enquanto uma decide utilizar-se de seu juízo a outra decide ser tomada pelas suas emoções, Jane Austen mostra para todos nós como a razão deve ser mantida muito mais próxima de nós do que sermos guiados pelo nosso tão enganoso coração.




Você se angana Elionor - disse ela, acaloradamente - ao supor que conheço pouco Willoughby. Realmente, não o conheço há muito tempo, mas estou muito mais familiarizada com ele do que com qualquer outra criatura do mundo, exceto você e mamãe. Não é o tempo ou a oportunidade que determinam a intimidade, e sim somente a disposição. Sete anos seriam insuficientes para fazer com que algumas pessoas conhecessem outras, e sete dias são mais do que o suficientes para outros.


 Nessa obra prima de Jane Austen apresenta duas irmãs vivendo um romance cheio de dramas em que cada a das personagem age conforme seus princípios e valores. Mariane é apaixonada, Elinor é cautelosa, neste livro o leitor entenderá que às vezes um pouco de zelo pelo amor de outro vale mais a pena do que se entregar a alguém que conheceu a pouco tempo sem saber se seus sentimentos são realmente o que estão sendo demonstrados. 

 

- Sim, não, nunca de forma absoluta. Ficou implícito a cada dia, mas nunca foi abertamente declarado. Algumas vezes, pensei que havia sido, mas nunca foi. - E ainda assim escreveu para ele? - Sim - seria errado, depois de tudo o que se passou? Mas não consigo falar sobre isso.

                              

Se quer uma leitura leve com poucos dramas, paixões, este livro não é para você. Entretanto, se busca um romance cheio de intrigas, uma irmã completamente louca, energética, apaixonada e que comete todos os delírios possíveis, enquanto a sua irmã mais cautelosa mantém o controle mesmo quando seu amado, aquele que ela tanto deseja está longe e ainda noivo, ela mantém a descrição, assim como também tenta salvar sua irmã de sua própria ruína, este livro é para você.




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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Um Clássico: O professor de Charlotte Brontë

fevereiro 22, 2024 0 Comments


Charlotte Brontë em sua escrita é excepcional em cada linha de suas histórias, por este motivo venho apresentar a minha leitura de Janeiro, sim, mas um clássico. Tenho que admitir que esta leitura não prendeu a minha atenção tanto quanto o primeiro livro que folheei de Charlotte "Jane Arye", aliás já tem resenha dele no blogger. A leitura é muito lenta, temos pequenas reviravoltas, mas o protagonista é muito apático. Não posso dizer que me apeguei ao protagonista William, talvez pelo fato da história ser contada na visão de um homem, mas muitas de suas atitudes lentas e pouco corajosas não me eram agradáveis.







William é um órfão inglês criado por três tios aristocratas, William rejeita trabalhar de clérigo para exercer uma profissão na fábrica de seu irmão, mas é constantemente humilhado no trabalho, então um estranho aparece em sua vida o fazendo mudar o rumo de sua história. Ele vai embora para Bruxelas trabalhar como Professor, é nessa escola que irá conhecer duas mulheres, ambas com personalidades bem distintas, ambas que mexeram um pouco com seu coração.


QUOTE

Há metal ali, disse a mim mesmo enquanto a contemplava. Poderia amá-la se também houvesse fogo, um ardor vital que a fizesse o ferro arder em brasa.

 


Ao mesmo tempo que amei o personagem, também o ódio, pois logo no começo ele deixava que o  humilhasse, preferia uma vida pacata e quieta do que se expor contra o que era feito com ele, mas tudo muda quando o estranho aparece, este mesmo estranho e o que coloca contra a parede confrontando toda a sua vida e todo o seu jeito submisso. Ele foge para Bruxelas, é nessa nova cidade que o personagem ganha um pouco de vida e de voz, pois ele vai se ver em situações que ele não pode mais agir como agia antes.

Charlotte constrói seus personagens cheios de defeitos, qualidades, virtudes e vícios, e em  duas personagens ela deixa essas características bem nítidas. Duas mulheres completamente de posições sociais dissemelhantes, assim como uma amostra do caráter de uma natureza perversa e a outra angelical.






 

Esperava muito do livro, tendo em vista que amei Jane Eyre, mas são histórias bem distintas, então para aqueles que amaram o primeiro livro que indiquei, lembre-se que este tem uma pegada bem diferente. Entretanto, isto não significa que a história é ruim, pelo contrário é muito boa, bem elaborada como esperado de Charlotte Brontë ela consegue criar seus personagens bem detalhados com mistérios escondidos que nem conseguimos imaginar quais são. A evolução do professor ao longo da narrativa é nítida antes um sujeito passivo tornando-se um sujeito mais ativo com sua personalidade bem mais corajosa, por este motivo não pude deixar a história de lado.