Orgulho e Preconceito é a obra prima da escritora britânica Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Reino Unido. O ambiente no qual vivia servia de pano de fundo para seus romances. Segundo registros, ela apaixonou-se uma única vez, porém o rapaz não tinha condições para se casar, Jane e sua irmã Cassandra foram as únicas há não se casarem.

Assim, imagina-se que em quase todas as suas obras ela retrata indignações e criticas aos costumes sobre o casamento naquele tempo, tendo em vista a sua trágica historia de amor. Em seus romances  as relações movidas por amor e dinheiro podem ser promíscuas e mesquinhas, que seriam encobertas pela sociedade burguesa. Para os amantes de cinema o clássico romance Inglês foi adaptado para as telonas quatro vezes, a versão mais consagrada ganhou as telas em 2005.

O enredo de Orgulho e Preconceito gira em torno da família Bennet, composta pelo marido, mulher e cinco filhas, lembrando que a história passa na zona rural da Inglaterra durante o inicio do século XIX. Elizabeth Bennet, a segunda filha mais velha é a protagonista do trama, jovem bela, com personalidade orgulhosa e forte, assim como dentro da narrativa carrega inquietações com as regras sociais de seu tempo, ou seja, sempre demonstrando que alguns costumes estão errados, por este motivo tem uma língua bastante afiada.

A confusão começara a acontecer com a chegada de dois cavaleiros solteiros ricos na região o Mr. Bingley e Mr. Darcy. Assim, a mãe vê como oportunidade o surgimento dos rapazes para solucionar os problemas da família, casar suas filhas seria a sua principal função, então ela proporciona inúmeras maneiras de aproximar sua filha Jane a mais velha que criou um laço com Mr. Bingley, que mais tarde desaparece da região sem deixar nenhuma explicação.

Além do trama evidenciar os costumes sobre casamento de forma a critica, também revela as hierarquias de poder. É evidente que ambos os cavaleiros procuram uma mulher com boa educação, assim como boa reputação dentro da sociedade, o que as irmãs Bennet muitas não tem, principalmente a mãe, o que rende bastante humor na narrativa. As duas mais novas Kitty e Lydia são sempre chamadas de tolas pelo pai, tendo em vista que nunca se comportam e estão sempre atrás de cavaleiros. 

Enquanto estes acontecimentos acontecem ao decorrer do trama o amigo de Mr. Bingley o Mr. Darcy, fica encantado com Elizabeth, porém é muito difícil para ele assumir este amor por ela, tendo em vista a reputação da família, assim como a classe social em que a família se encontra. Ambos os personagens criam um certo "amor e ódio" um pelo outro, Elizabeth e a última a perceber o seu amor por ele, pois seu orgulho e as primeiras impressões de Darcy são as suas únicas aliadas na narrativa, o considerando arrogante, orgulhoso e mimado.

É impossível perceber os sentimentos de Darcy por Elizabeth, tendo em vista que o mesmo vive a encarando, porém por ser pouco comunicativo e não ser muito social com as pessoas estranhas, mantém-se afastado falando poucas palavras. Ao contrário de Elizabeth que tem uma personalidade mais aberta, sendo muitas vezes considerada uma mulher de linguagem forte, pois prefere dizer o que pensa a assumir uma postura mais silenciosa, o que provocou muitos "memes" quando o personagem queridinho Mr. Darcy declarou-se para Elizabeth.

Com todas essas reviravoltas e confusões dentro desta historia é possível retirar duas  lições de Orgulho e Preconceito. Não julgue a capa de um livro sem saber seu conteúdo, assim como jamais tenha preconceito pela posição social de uma pessoa seja ela quem for, a quantidade de dinheiro no bolso não equivale a uma pessoa extraordinária. Tanto Darcy quanto Elizabeth estavam equivocados sobre ambos e cometeram erros dentro da narrativa, mas puseram de lado o orgulho e o preconceito para manter-se juntos.

Leiam o livro e vejam a adaptação cinematográfica!! 

#ficaadica